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“Um estudo das convenções luso-hispânicas do diplomata e escritor Fernando Cacciotore, nos revela a força do Tratado de Tordesilhas nesta fronteira”

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sos al parque 2016.11
Carlos Alberto Potoko
9 h ·
UM OBJETO ESTRANHO NA PRAÇA INTERNACIONAL
Até se entende a necessidade de os políticos local mostrar serviço, mas não com mais uma obra estranha a um espaço criado em homenagem a integração e paz entre dois povos. Portanto um monumento cultural reconhecidamente como um espaço do bem comum dos cidadãos santanenses e riverenses como exemplo para a humanidade. Descaracterizá-lo ou mesmo permitir o uso indevidamente dele é um equívoco imperdoável e um atentado a cultura local, esta, que é tão bela na sua singularidade e simplicidade dos monumentos ali fincados como um múnus jamais a ser esquecido por nós.
Quando os filósofos discutem “cultura”, tratam de maneira pela qual a informação é transmitida entre os humanos com métodos que não são genéticos ou epigenéticos (isto é, fatores externos que afetam a genética). Essa ideia inclui os sistemas simbólicos e comportamentais que as pessoas usam para se comunicar umas com as outras. O termo cultura, nem sempre teve o significado que conhecemos hoje. Embora a palavra exista, pelo menos desde os dias de Cícero (106-43 a.C.), cultura era originalmente utilizada quando se discute a filosofia da educação e se referia ao processo de aprendizado de uma pessoa ou coletividade. Assim, a definição de cultura que conhecemos hoje é um conceito muito mais incompreendido porque entra na filosofia da educação, a qual é uma tentativa de compreender quais são as ferramentas adequadas para que as pessoas compartilhem uma parte de sua cultura com as outras. Quando as crianças nascem, são iletradas e sem conhecimento; é com a sociedade e com a cultura que elas aprendem a se tornar parte dessa mesma sociedade e cultura. Assim, a educação continua a ser um dos elementos mais importantes dos processos culturais. E nesse sentido precisamos crescer, e muito, nesta fronteira.
Um estudo das convenções luso-hispânicas do diplomata e escritor Fernando Cacciotore, nos revela a força do Tratado de Tordesilhas nesta fronteira, cujos trabalhos se desenvolviam ao longo da cumeada da Coxilha de Santana, sobre a qual corre a linha divisória, foi observado quando os membros da Comissão Mista de Limites Brasil-Uruguay perceberam que o crescimento espontâneo das cidades de Sant’Ana do Livramento e Rivera fizera com que, ao longo do tempo, construções de ambas as nacionalidades ultrapassassem os limites de seus respectivos países. Assim sendo, por convenção assinada em janeiro de 1920 entre o Brasil e o Uruguay, resolveu-se alterar a linha de limite, por entre as cidades de Livramento e Rivera, de modo a que refletisse exatamente a ocupação dos dois países pelos dois lados da cumeada em todo o trecho urbano, aspiração já demonstrada algumas vezes entre 1895 e 1901. E, em 1923 em nova conferência da Comissão Mista, resolveram fazer uma Praça Internacional em uma na área desocupada entre as duas cidades geminadas e, assim, entre os dois países, foi enfim inaugurada a praça em 26 de fevereiro de1943.
A experiência estética da Praça Internacional vivida por gerações, nunca deve ser esquecida. Essa obra é a nossa identidade cultural. É de integração sobre um monumento construído para dançarmos felizes pela paz entre os povos como um exemplo ao mundo. É uma bela obra com propriedades emocionais histórica. Deus ajude que a restaurem originalmente.

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